domingo, 22 de março de 2009

Inferno Astral ou Blowing in the wind


Alguém querido lhe dizer um monte de coisa que você pensa e que lhe incomoda às vezes tira a gente do tempo. Principalmente, quando são itens habilmente (ou nem tanto) varridos para debaixo do tapete ou escondidos debaixo da cama, no lugar onde habitam os monstros da infância, aqueles que nos perseguem por muito, muito tempo.


Passos foram dados.


É que há mais silêncio que o normal. Depois da tormente, não vem a bonança, vem um vento que, salvo engano, é chamado de terral. Sai do continente, da terra firme, é quente, parece mais um bafo do forno. Não tira nada do lugar. Não, depois da tormenta, nem vento existe. É um vazio, um silêncio.


Uma pausa.


Revisões são chatas, entediantes e incomodam muito.


It ain´t me, baby deve ter tocado no momento em que nasci.

Só não é mais perfeita pra mim porque não fala de pessoas substitutas. Aí vou ter que falar um dia. Mas é isso.


Na adolescência, me achava coadjuvante. Hoje, entendo - pessoa substituta! Nunca a primeira em qualquer coisa na vida de alguém, ou a única, a mais importante. É uma parada do trajeto, do percurso, nem o trajeto em si, nem o ponto de partida ou destino. Áh, fica pra depois.
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