segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ai, moçoilas

Há de se viver e de se morrer sempre. Tão clichê. É que, às vezes, a gente esquece o óbvio. Feito a moça que esqueceu o amor porque se feriu. Achava, a pobre, que estava num conto de fadas e que, no máximo, tiraria uma cochilada feito aquela outra lá que furou o dedo na roca. Se bem que, sabe-se lá que roca foi. Bem, ela se feriu. Virou triste.

Aí descobriu que tristeza não serve para nada. É de uma chatice sem fim. Nem dá dó. Só irritação. Era mais conveniente ser alegre. Mais educado, pois então.

Saiu a contar arco-íris e a inventar felicidades. Mas, amor, amor. Esquecia como era. O mais famoso e curioso - desses de paixão, de choro, de grito, de pulo, de bilhetes. Arranjou mais o que fazer entre jardins, gatos, muita gente (e não uma só). Amor? Vinho, creme de cassis, livros e música - um pouco de jazz.

Será que ela esquecia porque estava ali dentro dela? A gente esquece do óbvio. Muitas vezes.

2 comentários:

  1. Fico feliz que vc finalmente esteja começando a entender que o segredo da felicidade não esta nos outros e sim em nós mesmos! Esse é o primeiro passo para se conquistar a felicidade. Vá em frente mocinha!

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  2. Beto? foi você? Aiai...agora fiquei curiosa. Dado? foi tu? Bem...felicidade, felicidade, abre as asas sobre nós todos os dias. Ai, ai.

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