terça-feira, 22 de setembro de 2009

A Torre

Despedida.

Nantes - Beirut

Well it's been a long time, long time now
Since I've seen you smile
And I'll gamble away my fright
And I'll gamble away my time
And in a year, a year or so
This will slip into the sea
Well it's been a long time, long time now
Since I've seen you smile
Nobody raise your voices

Just another night in Nantes
Nobody raise your voices
Just another night in Nantes

A Temperança

Às vezes, dá medo de escrever o que vem à cabeça. Só se eu tivesse certeza de que ninguém leria e que o que penso me abandonaria. Lili? Lili descobriu que era somente um personagem de uma historinha rascunhada. Sofreu, sofreu, chorou. Pensou em cortas os pulsos. E pulso de personagem sangra? Se sangra, causa morte? Ela não tem medo de morte. Tem medo de continaur existindo de fantasia. Ser fantasia é muito ruim. É muito pouco. É de mentira, eis o problema, em resumo. A fada boa de voz grave feito bruxa passou uma poção mágica para se aquietar e parar de histerismo desnecessário. Oras, todo mundo fica doido pelo menos uma vez na vida. Que coisa! Lili lembrou que não entrava no mar com medo de ser levada pelas sereias. Medo nada! Medo só de polvo e tubarão, que nem existem no mundo dela. Ela quer mais é sair do mundo dela e virar gente. O temor era esperança.
No mundo de Lili, sereia também não existe. Claro, né!
Ela ensaiou uma partida. O narrador confidenciou que espera. Talvez ela vá mesmo embora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário