Apesar ser um ser de paladar ortodoxo, que não compreende comida japonesa muito menos misturas estranhas como queijo coalho com goiabada e demasi doces e salgados, eu gosto de comer. Um bom ravióli de ricota com um vinho tinto frutado, naquele molho de tomate do Don Francesco, por exemplo. Um surubim na brasa com arroz de brocólis. O jantar de Humberto do fim do ano. O wafflle completo do Central dividido quase à tapa com as amigas queridas. Sorvete de fruta com risada. Comida é felicidade. Com amigos, mais ainda.
Só que vim aqui pra escrever sobre uma das minhas palavras favoritas. Ternura. Quando acho algo suave, delicado, doce, considero terno. Um dos meus poemas prediletos, um dos únicos que sei pelo menos algum verso decorado (Pela indescritível graças dos teus passos eternamento fugindo), se chama Ternura.
É que não entendia que significava ternura antes.
Não, não mesmo. Se me explicar, passo pro próximo. Dificuldade. É porque ternura tem som bom. Ternura, doçura, travessura, gostosura...
E, o mais importante, o motivo deste texto! Terno é o que se usa nas propagandas de peru!
E eu adoro peru. A carne é terna, macia.
Opa! Terna não!
É tenra.
Aiai...agora já foi.
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